De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2021, o Brasil registrou 31.468 mortes no trânsito, sendo os motociclistas os que mais perderam a vida, com 12.011 óbitos, seguidos pelos ocupantes de automóveis, com 6.987 vítimas fatais, e pedestres, com 5.120 mortes. Esses números assustadores superam, em muito, por exemplo, o número de ucranianos mortos até agora na guerra com a Rússia, cujas estimativas giram em torno de 9 mil mortos e 7 mil desaparecidos.
As causas para essa nossa tragédia são várias, como o mau estado de conservação da sinalização e asfalto das ruas e estradas, a fiscalização ineficiente e o enorme aumento do número de veículos em circulação. Entretanto, sem dúvida, a maior causa de tantas mortes é a baixa educação da população brasileira em relação ao trânsito, insistindo em não respeitar as leis vigentes ao avançar os sinais, dirigir embriagado, com excesso de velocidade e utilizar o celular, entre outras infrações.
E foi justamente para tentar reduzir esse índice alarmante, conscientizando os condutores e a população em geral, que foi criada a Semana Nacional do Trânsito, instituída pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), em 1997, e celebrada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro. Neste ano, o tema é: “as emoções às quais estamos sujeitos no trânsito e seus impactos na segurança viária”.
E nós, que além de motoristas e pedestres, também trabalhamos no setor de seguros, cuja principal missão é atuar na prevenção contra riscos, temos um importante papel a desempenhar no processo de redução das mortes no trânsito, seja no aumento dos cuidados pessoais e na correta observação das leis, seja na colaboração para a ampliação da conscientização da população. Quem sabe, assim, deixemos de ser um país, em tempos de paz, com estatísticas de mortes violentas semelhantes a países em guerra?
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