Será preciso alguma evidência robusta sobre o impacto dessas medidas - próprias ou advindas da atual regulamentação modernizadora – sobre o crescimento e desenvolvimento dos negócios.
A expansão do mercado segue o mesmo padrão dos últimos anos, que parece ser devido à grande capacidade transformadora das próprias empresas de seguros de danos e responsabilidades e de vida – mormente investimentos em tecnologia, processos e gestão – em resposta à recente sustentação da demanda da população mesmo em tempos de pandemia.
Além desses ramos, sujeitos a cada vez maior concorrência no mercado, os ramos mais dinâmicos continuam sendo aqueles que já vinham respondendo positivamente ao ciclo econômico. São eles o seguro rural, o seguro de crédito e garantias, os seguros de transportes e os seguros de responsabilidade civil. Também beneficiados pelo ciclo pandêmico.
No entanto, o processo inovador mal começou. No futuro ainda teremos o open insurance. É por isso tudo que o mercado de seguros precisará de mensurações de impacto regulatório e de criação de valor agregado mais assertivas que possam ir além da vontade dos reformadores, dos aportes imediatos de capital de animados investidores e do marketing que sempre povoa as mídias.
A jornalista Mara Luquet e o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, conversaram sobre esse processo de inovação no programa Sintonizado no Seguro, da Bandnews FM. Ouça aqui.
Você também pode conferir a íntegra do artigo produzido por Marcio Coriolano sobre o tema no Monitor Mercatil.