A Confederação foi uma das convidadas do evento realizado pelo banco BNDES, intitulado de “BNDES Day”. O evento de comemoração dos 70 anos da instituição ocorreu nos dias 7 e 8 dezembro, na sede do banco, localizado no Rio de Janeiro. O evento contou com participações de representantes de diversos segmentos do mercado, além de autoridades, sindicatos e associações que acompanharam as discussões sobre temas que envolvem o desenvolvimento sustentável do país.
Durante os dois dias de evento, pautas como ampliação da concessão de crédito para microempresários, aumento de investimento em infraestrutura e modernização do estado brasileiro foram assuntos tratados nos painéis.
O saneamento básico foi o item mais discutido na pauta de investimentos de infraestrutura, isto é, por ser fundamental para proporcionar dignidade e melhora na qualidade de vida para mais de 35 milhões de brasileiros, que até hoje vivem sem água tratada, com os 100 milhões que não tem acesso à coleta de esgoto. O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, contou que o banco possui mais de R$ 100 bilhões de financiamento na área, considerando os valores confirmados e os que estão em análise. Ainda segundo o presidente, quase meio trilhão de reais são destinados ao programa de estruturação de privatizações e concessões para entes públicos. O programa inclui obras de infraestrutura e saneamento, além dos benefícios diretos a quem atualmente carece de saneamento básico. Os investimentos em infraestrutura proporcionam a abertura de novos empregos e estimulam o crescimento comercial e econômico de determinada região.
Nesse contexto, o seguro é peça-chave para viabilizar obras e investimentos necessários em infraestrutura no país. Segundo a CNseg, o seguro de Riscos de Engenharia e o seguro Garantia são instrumentos indispensáveis para assegurar o cumprimento de obrigações contratuais e proporcionar segurança às obras. O tema que é de grande interesse do setor está sendo acompanhado de perto pela CNseg.
A Confederação defendeu a aprovação do marco legal do saneamento como instrumento de resgate da dívida social que exclui milhões de brasileiros do acesso aos serviços de coleta, distribuição e tratamento de água, esgoto e lixo.
Para o setor segurador, melhores indicadores de saneamento podem acarretar a redução dos custos dos seguros de saúde e da pressão sobre o atendimento em decorrência da diminuição das doenças, além da diminuição da frequência e do impacto de inundações que oneram o custo dos seguros patrimoniais.